Na noite anterior, fomos à Solene Vigília Pascal. O Rafa, a Maria Antônia, minha sogra e eu. O Bento, muito pequeno, não aguentaria uma celebração tão longa bem na hora de sua dormida. Ficou em casa com meu sogro.
Após a Missa, crianças dormindo, pus-me a arrumar os ninhos de ovos de Páscoa, e a preparar as "patinhas" do "coelhinho". A fantasia é algo fundamental na formação da personalidade de crianças sadias. Não se trata de fazê-las crer em mitos, mas em estimular sua imaginação. Tolkien e Lewis sabem bem disso...




Como de costume, ouvimos as vozes deles nas respectivas "babás eletrônicas" cedo da manhã. Maria Antônia bem excitada, esperando o Coelhinho da Páscoa. Logo que saíram dos quartos foram seguir as pegadas.
Foi explicado à Maria Antônia o sentido da Páscoa. Ela entendeu: "Jesus não tá mais dodói. Tá vivo!" E achou muito legal comemorar a Ressurreição com o "grande amigo" chocolate. Logo ela viu que nossas imagens e ícones não estavam mais com o véu roxo e percebeu que os santos estavam alegres, já que, semanas antes, me perguntara porque estavam "cobertas", tendo eu lhe explicado que estavam todos tristes e que o pano cobrindo essas esculturas e quadros simbolizava isso. Pelo jeito, entendeu.
Então, felizes e sem pijama, foram brincar no pátio, olhar as flores, que são um grande símbolo da Páscoa.
E depois, como todo Domingo, o Rafa assou um belo churrasco na parrilla. Nada mais próprio para a Páscoa do que um cordeiro. E um cordeiro dos nossos, lá da estância em Piratini. Também pimentões recheados, salsichões e picanha "mariposa".
Teve até uma foto com um ícone da Ressurreição, que ganhamos da Igreja Ortodoxa da Albânia.
Um comentário:
Hummmm, delícia! Sempre faço esse das patinhas de coelho! :D
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