Aline e os gatos da casa

É um erro atribuir aos animais "direitos" e achar que eles em se diferenciam dos humanos. Algo bem próprio dessa modernidade pagã. Isso não significa que devemos desprezar ou odiar os animais. Uma casa com bichos é uma casa feliz, e tratamos de ensinar nossos filhos a ao mesmo tempo saber que o homem é mais importante do que os animais e a respeitar a esses últimos como criaturas de Deus.

"O sétimo mandamento manda respeitar a integridade da criação. Os animais, como as plantas e os seres inanimados, estão naturalmente destinados ao bem comum da humanidade passada, presente e futura . O uso dos recursos minerais. vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito pelas exigências morais. O domínio dado pelo Criador ao homem sobre os seres inanimados e os seres vivos não é absoluto; é medido por meio da preocupação pela qualidade de vida do próximo, inclusive das gerações futuras; exige um respeito religioso pela integridade da criação.

Os animais são criaturas de Deus, que os envolve com sua solicitude providencial. Por sua simples existência, eles o bendizem e lhe dão glória. Também os homens lhes devem carinho. Lembremos com que delicadeza os santos, como S. Francisco de Assis ou S. Filipe de Neri, tratavam os animais.

Deus confiou os animais à administração daquele que criou à sua imagem. E, portanto, legitimo servir-se dos animais para a alimentação e a confecção das vestes. Podem ser domesticados, para ajudar o homem em seus trabalhos e lazeres. Os experimentos médicos e científicos em animais são práticas moralmente admissíveis, se permanecerem dentro dos limites razoáveis e contribuírem para curar ou salvar vidas humanas.

É contrário à dignidade humana, fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas. E igualmente indigno gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens. Pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas." (Cat., 2415-2418) 

Temos uma cadela ovelheira, a Chacarera, popular Xaxá, filha de um dos cães pastores lá da estância, em Piratini, e dois gatos: o Bobalhão e o Bilu. Já tivemos outros. A primeira foi a Muma, lá no Itaqui, que está nas fotos abaixo:




Rafael Vitola Brodbeck

2 comentários:

G. Salgueiro disse...

Querida Aline,

Adorei seu texto porque é exatamente o que penso e faço com os meus gatinhos. Eu os amo, mas como bichinhos que são. Dou-lhes carinho, cuidados e atenção, mas sempre tratando-os como animaizinhos, que não necessitam de roupas e jóias, pois a beleza de suas pelagens são suficientes para lhes conferir uma beleza inigualável.
Eles nunca tiveram festinha de aniversário, porque não comem comida de gente e não entenderiam o que se comemora.
Então, querida, é isso mesmo. Amá-los como São Francisco os amou, nem mais, nem menos.
Grande beijo!
MG

Cris GoMon disse...


Esqueci agora o nome desse "movimento" que diz que bicho é como se fosse gente... Há tantas origens para esse "mal" atual... Mas bem lembro do Eduardo Duzek nos idos dos anos 80 cantando: "troque seu cachorro por uma criança pobre!... E quando fico sabendo das fortunas gastas com esses bichos, meu Deus!...

Por outro lado, humildemente dentro da minha falibilidade, até entendo quem o faz... Eu não faço e nem consigo me imaginar fazendo essas despesas...
Para mim homem é homem, mulher é mulher, criança é criança, e bicho é bicho...

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