"A vida e a saúde física são bens preciosos doados por Deus. Devemos cuidar delas com equilíbrio, levando em conta as necessidades alheias e o bem comum." (Catecismo da Igreja Católica, 2288)
Sabemos bem que o exercício da paternidade e da maternidade, vivido de forma responsável e constante, gera uma série de ocupações durante o dia. Alguns, por conta disso, alegam falta de tempo para determinadas atividades, o que inclui a prática de exercícios físicos.
Aqui em casa, tivemos realmente uma série de contratempos nos últimos meses: gravidez da Aline, nascimento da Theresa, internação hospitalar da Theresa e do Bento por pneumonia, Maria Antônia com bronquite, agora o Bento com estomatite, mudança de casa, correria para a compra de um terreno e construção de uma outra casa ainda, além da minha acumulação da função de titular da Delegacia de Polícia de Santa Vitória do Palmar com a substituição na Delegacia de Polícia do Chuí, município vizinho, e o fato de nossa empregada doméstica estar de atestado médico por alguns dias, não podendo comparecer, o que acumula o serviço doméstico da Aline.
Realmente, nessas circunstâncias, nós, que já não somos muito chegados em atividade física mesmo, estamos com um problema.
Já praticamos exercícios outrora. Na época do namoro, fazíamos caminhadas e corríamos eventualmente.
Frequentávamos academia, fazíamos musculação juntos. E durante a Academia de Polícia, tive treinamento físico constante. Mas estamos parados. A Aline linda como sempre. Eu acima do peso. Ambos queremos voltar a correr: ela para se manter esbelta, eu para recuperar minha condição física anterior.
Para isso, é preciso um plano, e ele será executado a partir da semana que vem, quando as coisas se acalmam, a empregada volta, e as crianças melhoram.
Como conciliar, todavia, a prática de exercícios físicos, no âmbito da nossa família, com os deveres profissionais, espirituais, apostólicos e de cuidado dos filhos e da casa?
Tudo é questão de organização, de usar a agenda com sabedoria, estabelecer um cronograma e ser fiel a ele. Temos o costume de estabelecer um plano de vida anualmente revisado por nosso diretor espiritual, e ele contempla todos os aspectos do cotidiano.
Será preciso acordar mais cedo, deixar de lado algumas atividades não tão importantes, e manter a disciplina. Isso ajuda até mesmo no treinamento espiritual: ser fiel a algo a que nos propomos é um exercício para a fidelidade a Deus. E a atividade física ajuda a desestressar, o que faz com que rendamos mais no cuidado com os filhos, tenhamos ainda mais alegria no servir, e ganhemos mais disposição.
Infelizmente, não poderemos correr juntos, exceto nos dias em que, além da empregada doméstica, estiver presente a babá. O normal, enfim, será fazermos nossos exercícios separadamente. Da minha parte, terei que acordar mais cedo e correr pela manhã, chegando em casa a tempo de rezar, tomar banho e ir para o trabalho. Já a Aline terá seu melhor tempo talvez à tarde, com o Bento e a Theresa dormindo, e a Maria Antônia na escolinha - que ela adora e, embora sejamos ferrenhos defensores do homeschooling, na situação peculiar de Santa Vitória, onde temos pouquíssimos amigos e quase zero de convivência com amigos da idade dela, e a distância dos parentes em Pelotas, Piratini, Porto Alegre etc, se faz necessário.
Mesmo grávida, a Aline dava algumas caminhadas de leve, como se vê nesta foto com a Maria Antônia na barriga:
Então, leitores, coragem, e juntem-se a nós.
Dica de leitura rápida: Saúde do corpo!
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