Um pouco sobre nossa história de amor

































Alguns nos pediram, por comentário ou pelo Facebook, para contar um pouco de como nos conhecemos, começamos a namorar, como é nossa vida de oração em família, como foi nosso casamento.

Para a maior glória de Deus, queremos responder a algumas perguntas: 


1. Sempre fomos católicos?

Rafael: Fui criado em uma família católica. Meus pais eram de movimentos: Cursilho, Emaús. Estive sempre na Igreja, mas a família, por uma razão ou outra, deixou a prática constante da fé de modo mais explícito, e eu, saindo da infância, me afastei também.

Aos 14 anos, voltei a participar de grupos de jovens e movimentos, e retornei à fé, estudando doutrina, tendo vida de oração e querendo agradar, ainda que com minhas imperfeições, a Deus.

Já na faculdade conheci o Movimento Regnum Christi e a ele me incorporei, pois vi que o Senhor me queria naquele lugar. Conheci-o em 1996, através de um jovem estudante de medicina que era do Movimento já. Estávamos em um Emaús, aqui em Pelotas. Ele trabalhando, eu fazendo para poder ingressar no próprio movimento de Emaús (semelhante ao Cursilho de Cristandade, mas para jovens; acredito que a maioria conheça). Assim, acabei não só entrando no Emaús, como conhecendo o Regnum Christi. Com o tempo, fiz um retiro com alguns interessados no Reino, sob a coordenação desse meu amigo acadêmico de Medicina, e com a pregação do Pe. José María Ramirez, LC, sacerdote espahol.

Participei de apostolados do Movimento, especialmente Juventude Missionária, comecei a fazer direções com o Pe. José María, LC, e, aos poucos, alguns daqueles interessados ficaram "mesmo" interessados. Assim, decidimos ingressar no Regnum Christi. Fizemos isso em 1998, em Porto Alegre, após um tríduo em silêncio. Lembro até hoje com detalhes a minha incorporação ao Regnum Christi, celebrada em uma Missa na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, com a presença de todos os sacerdotes legionários no Brasil (porque junto da incorporação havia uma recepção de batina de noviços legionários).

Posso dizer que sempre fui do Movimento antes de conhecê-lo. É impressionante como me identifiquei com tudo. A disciplina, a vida de oração, o equilíbrio, a ênfase no apostolado, a pregação da santificação nas coisas ordinárias, a caridade como mola-mestra da nossa espiritualidade, o cuidado com a liturgia, o amor pelo Papa, pela Virgem, pela salvação das almas, o incentivo ao latim e ao canto gregoriano, a excelente mescla entre o tradicional (na doutrina e na espiritualidade) e o moderno (nos métodos e nas atividades e obras de apostolado), os compromissos espirituais diários e periódicos, a altíssima formação espiritual, intelectual e humana proporcionada aos membros, a capacidade de, uma vez formados, transmitir essa formação aos outros (mesmo fora do Movimento), a docilidade ao diretor espiritual, os padres de batina, a beleza de nossas casas, a amizade que reina entre os membros, a coragem e o zelo apostólico que faz cada membro se desgastar pelas almas e cada legionário não medir esforços pela salvação de uma só pessoa, enfim, tudo isso, me fez apaixonar-me pelo Regnum Christi. Compartilho integralmente do carisma: a espiritualidade do Movimento me preenche completamente.

Ajuda-me a ser apóstolo integralmente: quer rezando, quer fazendo uma atividade explicitamente apostólica (pregando, indo a uma missão, escrevendo um artigo doutrinário, debatendo com protestantes, participando de comunidades católicas do Orkut, dando catequese, tirando dúvidas doutrinárias de alguém), quer nas atividades ordinárias (passeando, comendo churrasco, tomando cerveja, contando piada, vendo um filme policial, escrevendo artigos jurídicos, trabalhando, estudando, namorando). Ajuda-me também a rezar, dado que temos um ritmo de oração diário pautado por vários compromissos a cada horário. Ajuda-me a buscar a santidade pela presença de um diretor espiritual e dos meios que o Movimento me dá. Ajuda-me a fazer algo organizado quando estou só, pois toda uma estrutura está ao meu alcance para auxiliar os demais. Ajuda-me, enfim, a ser católico bem formado, coisa que estamos precisando bastante nos dias de hoje.

Continuo no Movimento, tendo assumido algumas funções de liderança.

O fato de ter vindo de uma família militar ajudou a formar meu caráter e o tipo de espiritualidade que pratico. Meu pai é coronel (hoje reformado) da gloriosa Brigada Militar do Rio Grande do Sul, a PM gaúcha. Cresci em um quartel, com arma de espoleta em punho, marchando, fazendo continência e brincando de dar pau em vagabundo. Há outros oficiais militares na família, e tenho profundas ligações com a BM/PM e com o Exército, além de admirar, claro, a Marinha e a FAB. Sempre tive gosto pelo militarismo. E, ironia do destino, em poucas semanas, fui virar delegado de Polícia CIVIL, paisano, como se diz.

O ambiente militar é muitíssimo propício para a formação e cultivo de verdadeiras virtudes humanas, em primeiro lugar, e também cristãs. As virtudes humanas, antes mesmo das propriamente cristãs, devem ser cultivadas, e o são nas intituições militares. A camaradagem, a honra, o patriotismo, a coragem, a abnegação (morrer pela pátria, pelo outro) são valores humanos muito prezados pela Igreja. Além, é claro, daquelas virtudes que são particularmente incentivadas nos oficiais: liderança, prudência no comando, audácia, paciência, firmeza, temperança, motivação dos subordinados, cortesia, saber portar-se em ambientes mais refinados etc. E as virtudes próprias das praças, graduadas ou não: obediência, técnica, operacionalidade, garra, respeito à cadeia de comando, saber passar as ordens do oficialato à tropa (virtude própria dos graduados: cabos, sargentos e sub-tenentes/sub-oficiais).

De modo bem natural, isso ajudou também na minha decisão por Cristo e pela Igreja, Sua Esposa, na adolescência.

Aline: Bem, minha história com o Regnum Christi se mistura com a do Rafa e a da minha verdadeira conversão.

Sou batizada católica, ia à missa todos os domingos com meu pai qdo era criança. Na época, procuramos a catequese mas nunca dava, Deus talvez não achasse que era a hora. Meu pai parou de ir à igreja, e eu também. Ia vez por outra, pois sentia-me muito bem naquele local, não sabia nem o que era aquele "pãozinho". Nesse meio tempo, frequentei outras religiões, seitas e pratiquei atos de espiritualidade contrários á fé católica. Mexi com muita coisa. Estive muito afastada da Madre Igreja. Foi um momento de busca espiritual muito grande. Estive em um culto luterano, freqüentei centro espírita, cultuei gnomos (essa até eu acho engraçado), fui um pouco Wicca, ia a cartomantes, fazia jogos da caneta, e outras práticas macabras que adolescentes fazem sem se darem conta de com QUEM estão lidando. Li muito literatura espiríta e outras baboseiras, mas que hoje me servem para tentar entender e ajudar os outros irmãos que, assim como eu estava, estão perdidos na fé. Por volta de meus 18 anos passei a duvidar de tudo e não crer em nada, inclusive por muitas vezes duvidei até da existência de Deus. Apesar de Ele me mandar sinais muito evidentes os quais só hoje eu enxergo.

Eu tinha 21 anos, e conheci um rapaz muito querido, o Rafael, por quem logo me apaixonei. Ele ia à missa, tinha um grupo de guris que se reuniam para rezar e não para sair e trair as namoradas. E ele rezava muito. No começo estranhei. Aí, ele começou a me convidar pra ir à missa, eu ia. Não custava agradar esse guri tão querido que fazia tudo por e para mim.


Assim ele me apresentou suas amigas, umas meninas que eram do mesmo movimento de Igreja dele e que também iam à missa etc. AMEI-AS, queridíssimas, direitas e conservadoras como eu, finalmente eu me encaixava num grupo como uma luva. Aliás, duas delas são madrinhas de nossos filhos! Deus me preservou, nunca fui como a maioria das outras meninas de minha idade. É claro que não aceitava tudo passivamente - pobre Rafa, quase morria quando eu o enchia de questões e até ataques à Igreja. Coisa que a maioria da população engole da mídia e das "aulas" e livros e reproduz: inquisição, ouro nas igrejas, padres mal-intencionados, etc.

Mas sempre fui e procuro ser uma pessoa aberta à discussão. Considero burrice ou infantilidade aquele que finca pé e diz não estar disposto a discutir. Mas para minha sorte o Rafa nunca fugiu da discussão . Nem preciso dizer quem ganhou o debate, graças a Deus (se bem, que não fui "facinha" pro seu Rafael, não).

Convencida pela razão, logo fui tocada pela fé e experimentei o amor de Deus na dor de seu Filho, no Solene Ato Litúrgico de Sexta-Feira da Paixão, celebrado com todo o rigor litúrgico pelo Pe. Darvan da Rosa, então formador no Seminário de Pelotas e hoje pároco em Piratini, e quem batizou a Maria Antônia, nossa primogênita.

Nesse entremeio, já tinha sido apresentada a um sacerdote legionário de Cristo, Pe. salvador Calderón, LC, por quem tenho um imenso carinho, comecei a fazer orientações espirituais com ele e qdo me vi já estava no Regnum. Aí, fiz minha primeira comunhão com 24 anos. Foi lindísimo! E assim fui conhecendo o Movimento aos poucos, e ainda estou aprendendo muito.

2. Como e onde nos conhecemos?

Rafael: Eu já era amigo da Alininha quando estava com a minha primeira namorada (ela é a terceira). Na verdade, amigo mais ou menos. Amigo de internet. Só de papear no mIRC (sou velho, hein?)

Bem, eu terminei o namoro e engatei um segundo. Continuava amigo da Aline. Só que nunca tínhamos nos visto, só conversando pela internet. Nem sentia necessidade disso, pois eu sou um homem sério e estava namorando.

Quando esse segundo namoro terminou, fui pra fase da farra. Normal. Só que aí eu resolvi telefonar para a tal Aline, que era minha amiga. Parecia uma moça séria. Não custava dar uns "tiros". Pois não é que conversa vai, conversa vem, pelo telefone, essas coisas, eu resolvo visitá-la. Cheguei lá e gamei, claro. Fiquei bobo. Convidei pra sair. Fui pra Missa, depois pra reunião do Regnum, e na mesma noite fomos num barzinho.

Claro, rolou o primeiro beijo, e pouco tempo depois estávamos oficialmente namorando.

Cada detalhe da minha história com a Aline eu lembro com exatidão, e me fazem só confirmar o amor que por ela sinto. E como poderia ser diferente, se ela é a mulher que escolhi, e que será a mãe da nossa tropilha de filhos (por enquanto, três ela já me deu)?

Uma excelente profissional (é advogada, escritora e professora), inteligentíssima (com 10,00 no TCC da faculdade, tendo passado de primeira na prova da OAB e escreve muito bem), culta (desde o primeiro dia pudemos trocar informações metendo o pau no comunismo; cheguei a me espantar com a cultura da guria!), elegante, fina, bem arrumada, elegante, nobre, e LINDA!

Aline: Respondi um pouco acima.

Já conversava com o Rafael pela internet, pelo mIRC, mas só com amizade mesmo, pois ele namorava na época. Perdíamos o contato, por vezes, e depois retornávamos.

Após ele acabar o segundo namoro, nos conhecemos "ao vivo", saímos para um barzinho, e logo começamos a namorar. Em seguida, me apaixonei por ele!

3. Há quanto tempo nos conhecemos e quando começamos a namorar? Como se prepararam para o casamento?

Rafael: Conhecemo-nos, realmente, ao vivo, em agosto de 2002 e começamos a namorar no dia de Santo Agostinho daquele ano, 28 de agosto. Desde o início, foi um namoro sério, buscando a Deus e com o sentido de nos prepararmos remotamente ao casamento, mantendo contato e amizade entre as famílias e fazendo planos ao futuro. O noivado subsequente, como preparação remota, em 2008, e o casamento em outubro do mesmo ano, foram uma decorrência lógica e natural desse processo.

A preparação se fez aprofundando nossa amizade mútua e com Cristo, crescendo na fé e na entrega a Deus e um ao outro, com o sentido muito forte da missão matrimonial que o Senhor nos daria, e também organizando as coisas no setor profissional para que eu pudesse ser um bom chefe de família.



Aline: Já nos conhecíamos da internet, mas fui conhecer mesmo o Rafa em 2002, ano em que começamos a namorar, com muita seriedade e sentido de que ele era o homem da minha vida.

É muito engraçado quando se tem uma vocação e se está prestes a cumpri-la, como no noivado. As tentações que sofremos são enormes. Mas é tudo muito bonito, como me disse o Pe. Marco Cho, LC, um ex-diretor espiritual coreano que tive: o noivado é um período que se assemelha ao noviciado, deve ser muito curtido e aproveitado.

Existem, sim, muitas pessoas tentando me desanimar, dizendo que casar é um horror e que como eu vou largar tudo para seguir marido, isso é um absurdo, etc... São pessoas frustradas, sem uma espiritualidade e sentido de sacrifício e doação. O que me surpreende é a quantidade de casais novos que vem me dar força, dizer o quanto é lindo o matrimônio. Muitos acham que sou doida qdo digo que quero família grande. Me divirto com a reação das pessoas, procuro levar tudo no bom humor, às vezes dou uma de Pollyana e faço o jogo do contente. Acredito que irradiando alegria com meu matrimônio e minha paixão pelo Rafa ser notada a 300km de distância as pessoas se contaminam, afinal como no filme: O amor contagia.

4. O que mais chamou a atenção um no outro?

Rafael: A beleza, a elegância, o estilo dela de falar, de se vestir, os gostos musicais e artísticos, a distinção de maneiras, a sinceridade, a pureza da Aline, mesmo quando não era católica praticante (fato raro até entre as católicas, claro que isso me chamaria a atenção). A honestidade com que ela tratava as questões espirituais, sua humildade, a criação que ela teve, e também sua inteligência e cultura, bem como ter os mesmos ideais que eu em relação à nossa futura família.

A Aline é uma mulher inteligente, culta, simpática, além de estonteantemente linda, e sabe, como nenhuma outra jamais soube, acertar o caminho pro meu coração.

Dona de um olhar meigo e profundo. Moderna, sem ser vulgar. Tradicional, sem ser pedante. Clássica, sem ser "sem-graça". Alegre, sem ser simplória.

E sempre fomos muito amigos, nos divertimos muito juntos!

Aline: Eu fui "carne de pescoço" com o Rafa muitas vezes, mas, com paciência, amor e muita caridade, ele foi me ajudando a me modificar naquilo que eu precisava. Claro que teve momentos em que brigamos feio. Houve uma vez que de tanto brigarmos na minha conversão que ele ficou "proibido" de falar comigo um tempo para o bem dos dois e da relação, e aí eu só conversava com o padre que me dava direção espiritual. Mas no geral, o meu catequista (o próprio Rafa) foi excelente.

Sua paciência comigo, o jeito bem arrumado de se vestir, a cultura dele, a inteligência, a lógica na argumentação (que, por vezes, é dura e me deixa irritada), o modo como ele demonstrava amor e paixão por mim sem vergonha alguma, o fato dele ser romântico e muito cavalheiro, me deixaram apaixonada. Até hoje ele sempre abre a porta do carro para mim, deixa eu passar primeiro, só começa a comer quando eu como, fala com os garçons no restaurante para fazer meu pedido, me protege, assume suas funções de marido e pai. Sempre vi que daria um ótimo esposo e pai de nossos filhos.























5. Quais nossos santos de devoção como namorados e como casal?

Rafael: Aprendi, depois de casado, a ter especial carinho por São José, Esposo da Virgem Maria, que é o patrono dos pais de família, mas já era um seu tímido devoto, pois fui educado em colégio a ele dedicado, das Irmãs de São José de Chambery. Também cultuo Santo Antônio de Pádua, Santo Tomás de Aquino, São Bento, Santo Agostinho, Santo Atanásio, São Josemaria Escrivá, Santo Elias e São Rafael Arcanjo. E, claro, a Santíssima Virgem!

Aline: Procuro me espelhar no maior modelo de mulher que já existiu: Nossa Senhora. Se eu conseguir chegar, qualquer dia no "pedaço-da-unha-do-dedinho-minguinho do pé dela", serei a mulher mais feliz do mundo. Meu santos de devoção são primeiramente a Santíssima Virgem (é claro), minha santinha amada que é Santa Teresinha, Santo Antônio (santo da família) e passei a venerar muito Santa Josefina Bakhita. Santa Teresinha é a padroeira de nosso namoro e casamento.

6. E a vocação ao Matrimônio?

Rafael: Sempre quis ser pai, ainda que tenha feito direção espiritual para discernir se minha vocação era esta mesmo ou ao sacerdócio ou ainda à vida religiosa. Meu diretor me mostrou que deveria ser leigo, pai de família, e dar testemunho de que os leigos também precisam ser bem formados, fazer apostolado e buscar a santificação. Alguns me perguntam se não deveria ser padre, gostando tanto de doutrina e de liturgia, mas respondo que isso é dever de todo católico: amar o culto a Deus e Sua Revelação, que nos salva!

Sou plenamente realizado como marido da mais bela, elegante e culta mulher do mundo, a minha Aline, e como pai da Maria Antônia, do Bento e da Theresa! Minha família é meu santuário!

O casamento me faz viver a fé de maneira muito vívida, inclusive nas tarefas ordinárias do dia-a-dia, mesmo em atitudes não explicitamente religiosas. Por exemplo, fazendo comida, reunindo os amigos, lendo um livro de Direito Constitucional.

E também sendo consciente e tornando bem viva a minha missão de levar almas para Cristo, defender a Igreja e os direitos de Cristo Rei, e contribuir com minha formação profissional e humanística para o reerguimento de uma sociedade cristã de verdade.

Para mim, a fé não é brinquedo. E isso implica também em linguagem adulta, e em querer crescer na fé, tanto para firmeza de minha própria vivência como para angariar argumentos a fim de transmitir aos demais tudo o que de Nosso Senhor recebemos.

O marido deve deve amar a esposa como Cristo ama a Igreja, que é a Sua própria Esposa. Fazer como Cristo em relação à Sua Esposa é a chave da função do marido.

Na prática, minha missão como chefe de família e cabeça do casal será de proteger os que a mim foram confiados, defendê-los dos inimigos físicos, espirituais e morais. Catequizar meus filhos (ajudando a Aline nisso). Tratar bem meus empregados domésticos, e pagá-los bem, para que sejam bons auxiliares da minha esposa. Receber bem as visitas para que tenhamos um bom clima em casa. Ajudar a Aline nas tarefas cotidianas. Ser paciente, companheiro, firme, mas dócil...



A autoridade cristã existe para servir. Um chefe de família, então, não usa de seu poder de modo despótico para oprimir a esposa e os filhos, mas para servi-los. E o serviço do marido pode ser resumido em proteger sua amada e sua prole. Na ponta da adaga, se for preciso!

Aline: A vocação ao Matrimônio se consolidou no momento em que conheci o Rafa. Ele é o presente mais lindo de Deus. Para ele eu devo não só a minha paixão, mas a minha conversão. E mais, me apresentou um Homem por quem ele sabia que inevitavelmente eu me apaixonaria infinitamente mais do que por ele: Jesus Cristo. Sou a mulher mais feliz do mundo tendo o Rafael por marido e com os presentes que Deus nos deu: nossos lindos filhos!

As mulheres perderam seu lugar como tal, mas um dia recuperaremos. Os apostolados para as mulheres são de vital importância, pois até dentro da Igreja, infelizmente algumas ainda precisam de formação. Temos que entender q tem diferença entre feminilidade e frescura. Saber se vestir, se portar, falar, é uma questão de educação e uma expressão de caridade cristã. Ser Mulher hoje é complicado, pelo apelo da mídia e do mundo em geral, que tentam fazer de nós apenas um corpo, ou um outro homem disputando território.


A mulher é o alicerce da casa, da família. E a família é o da sociedade. Logo, cabe a nós, mulheres, a árdua tarefa de sustentar os pilares da sociedade. Pois, se o homem é a cabeça, somos o pescoço e, elo de ligação entre ela e o resto do corpo, a movimentamos para onde ela deve estar e direcionamos seu olhar para o rumo certo, bem como a deixamos erguida.

Eu não gosto da palavra "feminismo", apesar de entender o contexto em que tu quiseste empregar. Gosto do termo "feminilidade", que muitas de nós perderam pelo caminho. Algumas lutas que as mulheres travaram foram justas, uma vez que a partir da Revolução Francesa as mulheres perderam seu espaço como tal. O problema é que tais lutas foras usadas com um fundo mal-intencionado, podiam ser justas, mas o fim não era bom. O comunismo é o maior propagador deste feminismo, por isso que temos aversão a tudo que vem do "mal vermelho".

A força da mulher está dentro dela, em seu coração, mas este só servirá como uma mola propulsora se estiver cheio de Deus. Foi só assim que Nossa Senhora e Santa Maria Madalena conseguiram ir até o fim, pois tinham seu coração impregnado da verdade.

Como esposa e mãe, posso trabalhar nesse apostolado de modo prático e vivo!

A alegria de realizar minha vocação de casar com o melhor homem do mundo (depois de Jesus Cristo, é claro!), de ter filhos, é maravilhosa. Seja para onde formos, estejamos onde estivermos, com o amor que eu tenho e a fé que professo, sei que sou capaz de tudo se estiver ao lado desta minha família, pois lutaremos sempre para fazermos de nosso lar como o da Sagrada Família.

 



















7. Quando e onde nos casamos?



Ambos: Nosso Sagrado Matrimônio foi celebrado a 25 de outubro de 2008, na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula, em Pelotas, RS, dentro da Missa, que durou mais de três horas, em latim, embora no rito moderno, com bastante incenso, gregoriano e polifonia.

Algo especial no nosso casamento foi ter recebido, após a celebração litúrgica, uma bênção especial do Papa Bento XVI, emoldurada num lindo quadro, e termos nos consagrado, como casal, a Nossa Senhora de Guadalupe (aliás, a lembrancinha da festa de casamento foi um bem-casado com uma medalha dela).

8. Como foi a festa de casamento? E qual a "primeira música" que dançaram juntos na festa?

Ambos: De arromba! Após a Missa, oferecemos um banquete ou recepção, mais de 300 convidados, muitos deles seguidores de nosso blog, e que vieram de outras cidades distantes do Brasil. Uma recepção seguida de baile em um clube social de Pelotas, e nos divertimos muito, dando testemunho da alegria sadia cristã, sem excessos, mas sem puritanismo também. Bebemos, dançamos, comemos, fumei (o Rafael) charuto, e fomos para a lua-de-mel depois, em Buenos Aires, capital da Argentina.

A primeira música foi uma valsa, como de costume, mas a "dança especial" foi "New York, New York", pois amamos Sinatra! Não é uma música lá tão romântica, mas adorávamos dançá-la desde namorados.

















9. Como é nossa vida de oração depois de casados?

Rafael: Vive-se no casamento a mesma santidade preparada no namoro e no noivado. Não se pode planejar ser santo depois se não se vive o agora em santidade. Uma coisa é consequência da outra.

A santidade se faz nas pequenas coisas. Um casal santo é o que reza, que faz apostolado, que santifica seus trabalhos profissionais, seu lazer, e faz a vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo quanto a todos os seus aspectos, inclusive o sexual.

Procuro seguir diariamente os compromissos que assumi ao me incorporar ao Regnum: oferecimento de obras, meditação, reflexão evangélica, Missa ou comunhão sacramental ou comunhão espiritual, Angelus ou Regina Coeli, terço, orações da noite com um balanço ou exame de consciência. Também leio algo dos santos do dia e rezo o breviário.

Às sextas, procuramos fazer a Via Sacra em família, às quintas, uma adoração mais prolongada de Jesus na Eucaristia, e aos sábados a visita a Nossa Senhora. As primeiras quintas dedicamos a rezar pelos sacerdotes e pela santificação do clero, as primeiras sextas ao Coração de Jesus e os primeiros sábados ao Coração de Maria.

Aline: Ao incorporar-me no Regnum Christi, assumi determinados compromissos, que não são nada além do que um fiel católico pode fazer: rezar, ir à Missa, meditar, ler o Evangelho.

Claro que, de acordo com o nosso carisma, essas orações se expressam de um modo singular. Trata-se, contudo, de uma rotina muito simples de oração que está disposta em um manual de orações que todo o membro do Movimento tem. Diariamente, devo fazer: oferecimento de obras, como primeira oração da manhã; meditação durante 15 minutos; visita eucarística ou Missa ou comunhão, ou, se nada disso for possível, comunhão espiritual; leitura e reflexão do Evangelho do dia durante 10 minutos; Angelus (ou Regina Coeli) ao meio-dia e às dezoito horas; terço, ou, no mínimo, uma dezena; e orações da noite, durante as quais está previsto um balanço do dia. No manual, há orações as mais diversas e aquelas que são próprias para fazer todos os dias.

Faço as orações com as crianças antes de dormirem, e em família rezamos diariamente o terço, todos juntos, além de, aos sábados, fazermos a visita a Nossa Senhora em nosso oratório, e irmos à Missa em família aos Domingos.

Rezo o breviário com o Rafa, eventualmente.

Também tenho o hábito de conversar informalmente com meus santinhos, quando ando pela rua, quando lavo louças, etc.

Procuro manter uma "linha direta" com Deus.



Rafael Vitola Brodbeck

51 comentários:

Ana Celia Baider disse...

Meu caro Rafael.....linda e inspiradora historia de amor. Os desígnios de Deus são sábios e lindos....parabéns.....que sirva de exemplo a todas pessoas de Fé....que Deus continue abençoando essa família linda que voce e Aline tem junto com os 3 pequenos maravilhosos...PARABÉNS!!!

Cris Tormem disse...

Lindo. Já havia lido alguma coisa na "Católicos", mas é muito bom relembrar e saber mais detalhes de uma família tão linda. Me emocionei com o relato da Aline e passei a admirá-la ainda mais, vai me ajudar a ter mais esperança de que tudo de ruim em minha vida pode ser modificado, de que com fé e perseverança poderei me tornar uma mulher cada vez melhor por amor a Deus. Como muitas outras, sou mais uma que procuro me espelhar nos exemplos dados por ela. Parabéns também ao Rafael, pelo exemplo de marido dedicado.

Talita Cruz disse...

Olá!! Descobri esse blog há pouco tempo e tenho gostado muito!! Eu e meu esposo somos casados há três anos e meio e temos uma filha de 4 meses... Obrigada por compartilharem conosco esses preciosos ensinamentos! Deus os abençoe sempre!

Lara disse...

Estimados Aline e Rafael,
Acompanho o blog desde o primeiro post e foi um muito bom conhecer um pouco da história de vocês e como vivenciam a vocação ao Regnum Christi.
Vocês são um exemplo que inspiram muita gente!

Que Deus abençoe vocês pela generosidade. Contem com minhas orações por sua família.

Unknown disse...

Lindo, lindo! Amei!

Luiz Felipe disse...

Mas que exemplo maravilhoso de vocação matrimonial e amor à Deus! Adorei o post de voces. Rezo a Deus para que eu possa ter um história tão abençoada e linda como a de vocês!

Mariana disse...

Lindos! Belíssimo testemunho!! São inspiração para muita gente, e pra mim também! Espero conhecê-los pessoalmente muito em breve. :)

Romario Kionys disse...

Interessante conhecer um pouco da história de vocês.

Maria disse...

Que história maravilhosa que não está completa pois vai continuar muitos anos! Obrigada pela partilha. Fotografias muito bonitas! Um beijinho de Portugal e do Blog da Maria!

Rafael Vitola Brodbeck disse...

Obrigado a todos.

E, Maria, vi que és advogada. Somos os três colegas, então. A Aline é advogada, e eu o fui. No Brasil, o cargo de delegado de Polícia é jurídico, não meramente policial, e é privativo a bacharel/licenciado em Direito.

Rafael Vitola Brodbeck disse...

PS: Rezem sempre por nós, caríssimos, para que façamos a vontade de Deus.

Unknown disse...

Linda demais a história de vcs... Espero q seja exemplo para aqueles q sonham com o casamento. Abraços.

Bethãnia disse...

Rafael e Aline, vcs são uma inspiração pra nós! A certeza de que servir a Nosso Senhor Jesus Cristo vale a pena! Detalhe: nosso casamento foi no dia de Santa Teresinha, amiga de vcs e nossa! Um abração, que Deus nos abençoe!

Leonardo Campos disse...

mIRC Vitola?
Tu é antigo meu caro. kkk
É a internet conectando corações desde 1990.

Anônimo disse...

Cacete, Aline! Wicca???

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

O legal de ler essas histórias é que a gente lembra que também já foi mega-fã dessas coisas.

Adorei conhecer vc melhor, querida! A gente constrói uma imagem da pessoa e quando ela mesma vem e destrói, depois reconstrói, a gente passa a amar ainda mais.

Conta comigo, neguinha! Te amo, viu?

Beijo grande.

L Bot disse...

Rafael e Aline, linda e inspiradora história.

Lembro de algumas coisas que o Rafael já compartilhava na época do Orkut. Mas foi muitíssimo proveitoso conhecer mais detalhes dessa história. É sempre bom conhecer o testemunho dos que estão na mesma luta pela Família.

Uma linda e santa família! Que o Senhor os conserve firmes e fortes!

Abraços.

Unknown disse...

Muito legal compartilharem conosco sobre a história de amor de vcs! Eu exatamente ia propô-los isso, de responderem perguntas mais pessoais, acho que muitos queriam saber. Na verdade ia propor que respondessem uma TAG, gravando um vídeo,como já vi em diversos outros blogs que tratam de outros assuntos. Pensei, entretanto, principalmente na Aline pois isso tomaria muito do seu tempo! Mas fica a sugestão, o que acham? Seguem aí algumas perguntinhas:
1- Como fazem pra conciliar filhos, trabalho e tudo mais?
2- Quantos filhos pensam em ter?
3- Aline, você trabalha fora?

Obrigada, e Deus abençoe este santo lar.

Rafael Vitola Brodbeck disse...

Obrigado a todos!

Moema, como a Aline anda atarefada com a casa nova e com os pequenos recém saídos do hospital onde estiveram por conta de uma pneumonia, tomo a liberdade de responder por ela, já que somos uma só carne hehehe

1. Eu tenho por missão PRINCIPAL o trabalho fora do lar, como marido. A Aline tem por missão PRINCIPAL o trabalho no lar, como esposa. Isso não impede que eu ajude nos afazeres domésticos nem que a Aline tenha uma ocupação fora, desde que essa missão secundária não atrapalhe a principal.

Nós temos empregada doméstica, alguns empregados que fazem os serviços gerais da casa (jardineiro, encarregado de certas manutenções) e eventualmente uma babá. Então isso já facilita.

Eu chego do trabalho e assumo as crianças para a Aline descansar. Dou banho, se não tiverem tomado (no inverno gaúcho, o banho das crianças é quase sempre de manhã, pq à tardinha é mto frio). Preparo a comida deles e dou o "papá". Brincamos bastante no chão com elas, na volta da lareira. E ajudo a colocar para dormir. Passeamos bastante no fim-de-semana, e por vezes levo a MA e o Bento só comigo, sem a Aline, que fica em casa com a Theresa para mamar.

Os filhos me visitam na delegacia também, e frequentemente!

(cont.)

Rafael Vitola Brodbeck disse...

(CONT.)

A Aline está escrevendo sobre isso no livro dela "Fé e elegância":

"O papel principal da mulher casada é atender a família, mas algumas são vocacionadas, secundariamente, também ao trabalho fora. E não se trata apenas de trabalhar fora por necessidades financeiras.

Pensemos em uma cidade em que há apenas uma médica ginecologista e obstetra. E ela atende toda população. Ela tem que trabalhar oito horas por dia porque Deus a chamou a cuidar daquelas pessoas. Ela encontra sua família todas as noites. Ela brinca com seus filhos, lhes dá o jantar, confere suas tarefas e os coloca para dormir, sempre. Seu marido é rico. Essa médica não deve atende as mulheres que têm filhos e que passam mal na parte da tarde ou da manhã, porque tem que ficar em casa? Ou ela não tem que exercer sua profissão porque seu marido é rico, e as pessoas que podem ser salvas por ela não podem ser atendidas porque ela tem que ficar só em casa? E ela como médica que tem um chamado, que se sente vocacionada a exercer a medicina deve suprimir essa vocação? E as professoras que têm uma vasta formação cultural? Devem ficar em casa podendo repassar tudo que sabem, multiplicar conhecimento? E as rainhas? Não podem reinar? Devem ignorar os afazeres monárquicos para cuidar de seus príncipes? São exemplos, talvez um pouco exagerados eu sei. Mas o que quero dizer é que muitas vezes é necessário – e quanto a essa necessidade, me refiro ao seu chamado especifico – que a mulher passe quase o dia inteiro na rua e não é isso que vai tornar seus filhos mais infelizes e vai deixá-la menos santa. É cruz para toda família, sim. Mas toda a família acaba ajudando e pesando nas cruzes um dos outros, não é mesmo?

Um exemplo é Santa Joana Beretta Molla, que, segundo a informação oficial da Santa Sé por ocasião de sua canonização em 2004, “com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.”

Cada pessoa é chamada a ser ela mesma. Eu não posso me santificar sendo Fulana, e Fulana não pode se santificar sendo Beltrana, ainda que Fulana e Beltrana sejam mais santas, objetivamente, do que eu. Não sou chamada a ser santa como São Francisco de Assis, mas a ser santa como eu mesma. Se isso, no final das contas, me fizer menos, mais ou igual ao santo italiano, é com Deus e com minha correspondência à graça, mas o fato é que Ele chama Francisco a ser santo como Francisco e a mim a ser santa como eu. Nem ele pode ser eu, nem eu posso ser ele.

(cont.)

Rafael Vitola Brodbeck disse...

(CONT.)

A vocação é pessoal. Não existem simplesmente vocações genéricas como leiga, mãe, freira, casada, ou então conforme as congregações apenas. Não. As vocações existem como existem pessoas no mundo. Tanto quanto. Sei lá, existiram, existem e existirão trilhões de pessoas na Terra? Então, existem esses mesmos trilhões de vocações. A vocação é pessoal, é única.

Deus te chama, por exemplo, a ser enfermeira, ou médica, ou advogada, ou professora, mas também a deixar esse dom “latente” e não trabalhar fora, para te dedicares na integralidade do tempo ao marido e aos filhos. Ótimo. É assim que irás te santificar. É isso que Deus quer de ti. Se deixasses de fazer isso, estarias pecado, pois fugindo do que Deus quer pra ti.

Já a mim, Deus chama a ser mãe e esposa, mas também a ser advogada, professora, escritora. É isso que Ele quer de mim. Se eu largasse isso, penso que estaria fugindo dos desejos do Senhor.

Como saber se é um desejo de Deus ou um capricho pessoal? Direção espiritual. Temos que contar com a graça também. Deus nos fala, na oração, nos sacramentos, na vida.

Não acho que se pode colocar como absoluto: a mulher que trabalha fora sem precisar financeiramente, peca. Nem: a mulher que trabalha fora em dois turnos sem precisar financeiramente, peca. Não é assim. Peca é quem não realiza o que Deus quer para ela. Deus chama, sim, algumas mulheres a se realizar profissionalmente também: em primeiro lugar, claro, a realização como esposa e mãe, mas há uma vocação secundária à profissão (e secundária é secundária, não inexistente).

Se for absoluto isso de que peca a mulher que, não precisando, trabalha fora dois turnos, não teríamos mulheres médicas ou juízas ou policiais.

“Como na vida do homem, mas com matizes muito peculiares, o lar e a família ocuparão sempre um lugar central na vida da mulher. É evidente que a dedicação às tarefas familiares representa uma grande função humana e cristã. Contudo, isto não exclui a possibilidade de se ocupar em outros trabalhos profissionais – o do lar também o é –, em qualquer dos ofícios e empregos honestos que há na sociedade em que se vive.” (São Josemaria Escrivá. Temas atuais de cristianismo, 87)"

(cont.)

Rafael Vitola Brodbeck disse...

(CONT.)

2. Não temos número. Somos abertos ao que Deus nos dá. Claro que, por situações financeiras, sociais, psicológicas e de saúde, podemos espaçar os nascimentos, desde que com métodos naturais. Nesse sentido, acredito que, pela conjuntura de nossa família, uns seis filhos virão.

3. A Aline é professora e advogada. Deu aulas para o currículo, em colégio estadual, por mais de dez anos, e advogou de 2006 até o ano retrasado, quando passou a se dedicar só aos filhos. Por ora, está cumprindo sua função principal, e muito feliz e realizada por isso, e também pretende estudar para o concurso de delegada de Polícia.

Um abraço, e reze por nós!

Lívia Guimarães disse...

Queridos amigos,

Que lindo post.
Em cada palavra dá pra sentir como Deus preparou cada detalhe para que vivessem na autêntica fé católica, proporcionando que um aprendesse com o outro.

De Rafa, a militância católica, a formação intelectual e a bravura na defesa da fé. De Aline a docilidade, a humildade em ouvir e abertura em acolher a palavra de Deus, o que pode ter tornado mais fácil o acolhimento à maternidade e seus apostolados hoje em dia. Além claro da convicção com que professa sua fé hoje. Certamente isso é fruto da catequese iniciada por Rafa e de um VERDADEIRO ENCONTRO COM CRISTO, desses que estremessem nossas estruturas.

É triste ver que muitas pessoas se arrastam na fé, mas nunca tiveram esse encontro pessoal com Nosso Senhor.

Não é o caso de vocês, não é verdade? É notório que Cristo é o centro de vossas vidas.

Lindo ver o amor de vocês só crescendo e frutificando, sendo tangível!

Aline, tu encontrou o teu José!
Rafa, tu encontrou tua Maria!
Assim sendo, desejo que vossos filhos sejam semelhantes ao menino Jesus.

Fiquem na certeza que sempre estão em minhas orações.



Um grande abraço.


Barbara Lores disse...

Muito bom conhece-los melhor através desse texto!

Também já fui fã de horóscopo e umas coisas esotéricas que vinham numa revista chamada Witch. Taro, runas, simpatia de sei la mais o que... enfim.

Concordo com o que disse a Evelyn.
Mais pra frente postarei no Do namoro aos filhos minha historia com meu marido.

Deus guarde sua familia!

Gabriela Saldanha disse...

Parabéns pelo testemunho!
Mesmo eu não os conhecendo de perto, acompanho as dicas e as vitórias deste belo casal católico! Obrigada por todo auxílio que já deram para a Revista Toca de Assis! Continuem assim! Grande beijo pra gurizada! =)

Pseikone disse...

História extraordinária. Acho que daria um bom livro. Já pensou nisso?

Uma biografia de uma família cristã seria tão necessária hoje. Isso sem contar a autobiografia dos membros em que as partes se unem e compõem um todo harmônico conforme os planos de Deus. Nunca vi obra nesses moldes. Mas seria uma boa idéia. Continue assim - está excelente.

Vinícius disse...

Prezados Rafael e Aline,

Quanto tempo se passou, desde nosso último encontro, em maio de 2011, por ocasião do matrimônio da Cristina e do Marcio Antônio!

Descobri este blog há cerca de um mês, e desde então visito-o frequentemente.

Gostaria de dizer-lhes que o conteúdo do Domestica Ecclesia não ajuda apenas a casais, mas também nós, seminaristas e padres, tiramos muito proveito da vivência de famílias católicas, sobretudo em nosso trato paroquial.

Vocês são um dos contra-argumentos daqueles que dizem: "padre não devia dar pitaco em questões de famílias, porque não são casados e não têm filhos".

Parabéns e perseverança.

Vinícius F. Afonso
Diocese de S. André

Elton Quadros disse...

Como só temos um conhecimento "internético"... achei muito bom conhecer a história de vocês... especialmente, por conta de percebe a centralidade de Cristo na vida pessoal e familiar!

Salve Maria!

Isa Leite disse...

Com os olhos marejados ao ler essa história, da qual eu já sabia o plano geral mas não alguns detalhes. Como ambos sabem, vocês são um espelho no qual eu tento me ver refletida (acaba sendo dos dois, porque me pareço bem mais com o Rafael, haha). Eu olho pra vocês e penso que, daqui alguns anos, é assim que eu quero me enxergar. Saber isso deixa tudo mais fácil e mais difícil, ao mesmo tempo. Espero que Deus me dê a graça de um dia contar minha história, como vocês - história essa que está sendo construída, e que vocês, como casal lindo e amigo, sempre estão acompanhando.

Agradeço a Ele a graça de ter posto um na vida do outro, e ambos na minha! (:

Unknown disse...

Que família linda! DEUS os abençoe e os sustente a continuar iluminando os lares de nossos católicos! É do lar que teremos nossos futuros religiosos e leigos, padres e bispos, cardeais e papas!

DEUS seja bendito por este doce lar que reflete o coração cheio das graças do Céu!

Salve MARIA SANTÍSSIMA!

Off: coloca a opção de comentário com o Google Plus.

Anônimo disse...

Uma bela história, um belo testemunho, um belo caminho, uma bela família, uma bela criação do Deus da Beleza, Nosso Senhor Jesus Cristo!

Abner Schmuller disse...

Louvado seja o Grande Deus pelas suas obras na Terra! Linda e inspiradora história... Demonstra a preciosidade de uma união construída sob o Sacramento do Matrimônio.
*Obs: serve de inspiração a mim, que sofrendo o processo de conversão ao Catolicismo (vindo de família toda protestante) enfrento as adversidades de um momento tão complexo e sofrido.

Parabéns ao casal, que Deus, ainda mais, lhes abençoe e a toda sua família!

Vanessa Sagossi disse...

Olá!
Conheci o blog há pouco tempo e venho acompanhado vocês.

Bonita história de doação e amor ao outro, sempre com Deus em primeiro lugar e com posição central. Parabéns por aceitar o chamado de nosso Senhor!

Durante as postagens, vi que a Aline usa o véu. É uma questão que vem me chamando a atenção e também penso em adotá-lo. Queria saber um pouco mais sobre. Poderiam me ajudar?

Fiquem com Deus.

Unknown disse...

Que o Grande Deus seja Louvado pela benção que se manifesta em sua família! Servem de grande inspiração para que muitos busquem trilhar um caminho digno de um Cristão.
Assim me manifesto porque sofro o processo de conversão ao Catolicismo (vindo de família toda protestante) e enfrento as complexidades e adversidades desse momento tão especial.
Faço votos de que o Senhor tenha ainda mais amor para convosco e vossa família que sólida se constitui sob o Sacramento do Matrimônio.
Deus os abençoe!

Unknown disse...

Obrigada Rafael, pela gentileza de responder. Com certeza comprarei o livro da Aline quando sair, esse assunto muito me interessa porque eu vivi muitos anos nesse dilema de mãe ou profissinal. No meu caso, resolvi ficar só em casa mesmo, apesar de ser advogada e também ter trabalhado por 4 anos com decoração de festa infantil. Passei também por períodos estudando pra concurso público, mas nunca fui feliz tendo que passar o dia inteiro estudando longe das crianças e ficar imaginado como seria se passasse. Meu marido gostaria que eu trabalhasse para ajudar financeiramente e foi por isso que nutri desejos de passar em concurso. Se ele falasse "fique em casa!" Eu não pensaria duas vezes e ficava!
Perdoe-me estar enchendo vcs com isso e falando de mim também, acho que é um desabafo!
Olha, a Aline me surpreendeu, com os planos de ser delegada! Tenho uma irmã que é delegada federal há 5 anos, é casada, porém ainda não tem filhos e ninguém consegue visualizá-la com filhos, pois trabalha o dia inteiro, faz horas extras, vai para outros Estados em missão, enfim já sinto pena do meu futuro sobrinho(a), que ficará longe da mãe. Acho que as mulheres tem suas vocações, mas médicas, juízas, delegadas, podem não ter filhos, são exemplos de profissões que exigem muito tempo e dedicação. Já o magistério é perfeitamente conciliável, assim como artesanato, dentista em meio período e diversas outras. E é pelos meus filhos que abri mão dos concursos, talvez oficial de justiça, um dia... O meu primeiro filho vai fazer 7 anos, e vejo como errei com ele, só pensando em estudar, largando ele de lado... Com a minha segunda estava indo pelo mesmo caminho, de 8h às 17h estudando e ela me querendo... Dei um basta! Meu coração sossegou! Agora também ajudo meu marido em seu escritório de advocacia, quando ele precisa, só à tarde, mas só atendo, odeio advogar. Vou parar por aqui, novamente peço desculpas pela intromissão de usar este espaço para falar tanto. Desejo uma boa recuperação pros pequenos e força pros papais.
Moema.

Rafael Vitola Brodbeck disse...

Novamente, agradeço o carinho de todos.

Respondendo à Moema.

Dá para conciliar o trabalho com o lar para a esposa? Depende do caso concreto. Por isso é preciso oração, discernimento e disposição para, em eventuais conflitos, optar pelo lar.

Como delegada, ela conseguirá cuidar das crianças e ainda ter mais, priorizando o lar, pois há espaço para todos os tipos de trabalho na carreira, e uns facilitam mais que outros. É questão de, verificando ser vontade de Deus, buscar forças e confiar na Providência. É a chave inclusive para ter família numerosa.

Eu nunca fiz questão que a Aline trabalhasse fora. Valorizo muito suas tarefas no lar. É lá que deve ficar o coração da família, representado pela esposa. O trabalho profissional, fora de casa, é um "plus", uma vocação secundária, que nem eu exijo, nem a Aline se cobra, pois é realizadíssima como "mãe em tempo integral". Se vier a aprovação no concurso, graças a Deus. Se não vier, igualmente. :)

Thiago Ventura disse...

Muito obrigado Rafael e Aline, por partilharem tal história com os leitores do blog.
A história de vocês é um exemplo para todo aquele que quer seguir a vontade de Deus, ainda mais no matrimônio.
Deus os abençoe muito e a Santíssima Virgem os conduza.
Abraços. Muitas felicidades.

Amanda disse...

Lindo casal, lindo testemunho, linda família, parabéns!! Que o exemplo de vocês possa motivar novas famílias que estejam se formando! Em Cristo, Amanda (membro do MRC Recife)

Graziela disse...

Adorei o testemunho de vocês. Inspirador!! E os comentários também.

Tássila Maia disse...

Olá!
Gostaria de parabenizá-los pelo blog Domestica Ecclesia.
Que a Virgem Maria e São José, seu esposo, possam animá-los neste apostolado que "grita" ao mundo: "É possível ter uma família santa! Devemos lutar por isso com toda nossa alma!"
Isso é muito necessário em nossos dias e acredito que o Senhor se alegra muito com a iniciativa de vocês.
Abraços!

Petterson Dantas disse...

Mais uma vez estou aqui para agradecer por essa família maravilhosa e por esse blog.

Não direi mais adjetivos do que já foi falado, apenas parabéns.

Continuarei rezando pelo apostolado de vocês!!!

Alessandra disse...

Obrigada por compartilhar a história de vocês! Como o mundo precisa de santas famílias! É um dos maiores testemunhos de fé que podemos dar.

Anônimo disse...

Tchêêê... sempre achei que a história de vocês devia ser linda, mas ao ler cada palavra de vocês, mesmo sem conhecer a Aline, parece que estava testemunhando tudo... Por enquanto posso te dizer que, cada vez mais, a minha oração à Santo Antônio de Pádua (meu santo) e a Nossa Senhora inclui a felicidade dessa família linda que tens, que só de ver as fotos fico sorrindo (teus filhotes são o máximo)... Voltando no tempo lembro daquele piá "bronquinha" e briguento com as coisas de Deus (o que muito admiro; tens o zelo, o amor e a sabedoria... lembras do "conhecimento não livresco"?? hahaha) e vejo hoje, no grande homem que se tornou!! A prova de que Deus abençoa os Seus e os cumula de bens que a traça não consome... Pode esperar que estou preparando um comentário-declaração pro blog de vocês... é que tem que ser algo que possa transmitir toda a admiração e carinho que tenho por esse meu irmão querido e sua abençoada família!! A-go-ra: sensacional foi a declaração da Aline: "Não custava agradar esse guri tão querido que fazia tudo por e para mim.". Hahaha... sério meu, dei risada... cês são ótimos!!

Meu Véio, grande abraço e um beijo grande na Aline e nas crianças... Parabéns pelo Blog, pois tá muito lindo e mais que necessário pro nosso mundo!!

Fabrício Gallo Corrêa

Pedro Henrique disse...

Xiii... e eu? Minha história de conversão? Nossa... minha mãe me obrigava a frequentar a catequese quando criança (embora não tivesse levado a sério e retirado qualquer fruto) e as missas dominicais. Eu as frequentava de maneira forçada, achava chatíssimo. O que mudou a minha vida foi minha primeira confissão. Não sei por qual motivo, mas o Senhor resolveu conceder-me a graça do perdão dos meus pecados. Eu nunca mais me esqueço. Tudo o que eu queria era botar a mão no peito e sair gritando de felicidade. Não obstante isso, entrando na pré-adolescência e adolescência eu me tornei ateu... e assim permaneci por muitos anos. Não desses ateus militantes. Simplesmente um cara que não acreditava em Deus e vivia exatamente de acordo com essa crença. Bem, hj eu estou com 29 anos.

Minha conversão, certamente, ocorreu antes de 2009, pois em fevereiro desse ano eu comprei o primeiro livro de minha atual coleção, legítima interpretação da bíblia.

Antes disso eu cheguei a ter contato com outras crenças, mas sem jamais me aprofundar. Principalmente a nova era. Tem um autor de auto ajuda, Wayne Dyer, cujos livros me causarm muita impressão. Seus pontos fracos e não se deixe manipular pelos outros. Depois esse autor veio a se tornar um espiritualista new age. Então, foi procurando novos livros desse autor que novamente eu fui colocado com algo que remetesse a Deus. Também tive contato com os livros do vigarista Osho... Além de entrar naquela onda do 'O Segredo'... inclusive fiz parte de comunidades do Orkut relacionados a isso e amizades com pessoas desse grupo. Mas, reitero, sem no entanto me aprofundar... mas comprando livros relacionados isso.

Só sei que em determinado momento eu comecei a questionar meu ateísmo e a pensar profundamente no Inferno, sempre pensando que se Deus existisse, é para lá que eu iria se não me convertesse. A partir desse momento, sempre apegado a lembrança de minha primeira confissão, eu me convenci da veracidade da Santa Igreja Católica e sempre tive a graça de ter acesso a bons livros, tendo o Senhor me preservado de uma má formação. Graças ao Prof. Fedeli. Quem, ao se converter e se deparar com as objeções protestantes, nunca foi parar no site Montfort? Voltando a questão dos livros e sobre o pensamento do Inferno... num determinado momento eu me deparei com o livro preparação para a morte... bem, depois de ler trechos desse livro, eu fiquei verdadeiramente aterrorizado, sem conseguir dormir, incluive...

Para finalizar, estamos em 2013... e nossa... como um processo de conversão pode ser demorado. Crer na fá católica e converter-se verdadeiramente ao Senhor são coisas completamente distintas. Eu espero conseguir. Haja paciência de Nosso Senhor para suportar minha malícia diabolica.


Pedro Henrique disse...

Desculpe o testemunho aqui, mas é que eu acabei me empolgando com o testemunho da Aline... hehe... ainda bem bem que nunca cheguei a prestar culto a gnomos... creio que nessa fase new age, meu ateísmo surgiu como um freio para que eu não chegasse a me aprofundar em nada. Depois disso veio o pensamento do inferno, o abandono da literatura new age, a firme crença na existência de Deus e da fé católica... enfim...

Acho o blog de vocês muito legal... Já fiz muita péssima imagem do Vitola, mas coisa que já acabou há algum tempo. Coitado de mim...

Acho que o Rafael tbm deixou de se envolver em polêmicas entre prós e contra CV II... Acho que com o blog salvem a liturgia, consegue-se um resultado mais positivo do que se envolver em polêmicas... eu mesmo aceito a missa nova, desde que celebradas daquelas formas que você dispõe no seu canal no youtube... Mas creio que se os progressistas tivessem encontrado aquela forma de se celebrar nos anos 60, eles utilizariam os mesmos argumentos para adptá-la que eles utilizaram contra a missa de sempre. Enfim, entendes o que eu quero dizer.

Aline Rocha Taddei Brodbeck disse...

Obrigada a todos pelos comentários tão carinhosos e cheios de generosidades

conosco. Somos apenas instrumentos de Nosso Senhor e procuramos, através de

nossas experiências, estar abertos para as maravilhas que Ele nos

proporciona.

Assim sendo, apenas repassamos nossa história para que mais

casais se inspirem e vejam como é bom e simples se entregar nos planos de

Deus. Ele nos cuida e nos cerca de carinho.

Tive a prova quando meus bebês se recuperaram da doença. Nosso Pai me deu de presente poder sentir um pouco, talvez,da dor de sua mãe. Ver seu filho doente e não poder fazer nada, apenas rezar e aguardar. Deus é maravilhoso e viver pra Ele é tudo que se pode desejar.

Um grande abraço a todos e conto muito com a oração de todos vocês.

Unknown disse...

Prezados Rafael e Aline!
Louvo a Deus pelo testemunho de vocês - que ele inspire desejo de santidade no coração de todos os leitores, assim como fez comigo. Sejam sempre fiéis e dóceis à vontade de Deus. Obrigada por compartilharem conosco tudo isto.
Abraços.

Chirlei Matos disse...

Muito bonita e muita inspiradora a história de vocês. O testemunho evidencia muito bem a completude que há nos gostos e no caráter. Foi, com efeito, a mão de Deus que uniu vocês.
Sempre admirei bastante a ambos. Lia os artigos do Rafael Vitola no site Veritatis Splendor e ficava inebriada pela escrita eloquente e pela demonstração de conhecimento da matéria. Os textos da Aline, lia-os na grupo de discussão Mulher Católica, do Yahoo Groups. Não era sempre que ela postava, mas quando ela se manifestava, suas palavras evocavam reverência, pela clareza de ideias e capacidade argumentativa. Mas Confesso que nutria uma antipatia pelo Rafael pelo julgamento que fazia em relação à forma como se portava nos debates (que acompanhava no orkut e outras redes sociais). Como a Aline disse acima, por vezes, a forma como o Rafael se manifesta é bastante dura. E pra mim esse tom bilioso assumia ares de arrogância. Pensava comigo: "Que 'cara' execrável!" Porém, aos poucos fui compreendendo essa postura. Apesar de preferir a adoção de um tom mais ameno, entendo que muitas vezes forçoso é assumir uma postura mais firme. Muitos santos, aliás,foram acérrimos com seus interlocutores, pois o verdadeiro alvo era o erro que se pretendia combater.
Posto isso, prevaleceu, portanto, a admiração. Todavia, a admiração se converteu até numa afeição (ainda que anônima - até agora. rs) devido à forma pública com que demonstra afeto pela Aline. O romantismo, o cavalheirismo, a forma como defende a esposa, o modo como a elogia e até como observa a salienta coisas triviais, para as quais a maioria dos homens não se atenta. Por exemplo: noutro dia vi uma foto da Aline com uma calça nova, presente do Rafael, e este endossava como ela estava bonita. Achei fantástico! Fiquei tão embevecida que disse ao meu namorado que queria que ela fosse assim também. :P. Disse que queria que ele me dissesse que eu estava bonita quando usasse uma roupa nova, quando cortasse o cabelo, me maquiasse, etc. Os homens realmente precisam ser dóceis com suas namoradas e esposas.
Quanto à Aline, creio que nem preciso falar muito. A sua dedicação ao lar e família, com os sacrifícios que isso exige, sua vocação à maternidade (seus filhos são lindos), sem as "frescuras" de grande parte da mulher moderna, que limita cada vez mais o número de filhos... Um exemplo salutar. Também quero ter no mínimo três filhos (duas meninas e um menino), se Deus permitir.
E para finalizar, considero fantástica a forma como vocês procuram agradar a Deus dentro do matrimônio. Fico enternecida pela maneira como as crianças são educadas. Vi noutro dia um post neste blog com uma foto da Maria Antônia de joelhos e de mãos postas em oração - belíssima imagem! Acho que até minhas pupilas se dilataram. rss. Vocês realmente são um modelo para os casais cristãos. Espero em Deus que consiga ser assim no meu matrimônio.

Marcelo disse...

Rafael e Aline, parabéns pela linda família e pelo blog! Vocês são pessoas muito abençoadas.

Uma dúvida: como se consegue a bênção especial do Papa? É preciso pedi-la antes do casamento? Eu me casei em abril...

Josiane Singelo disse...

Lindo testemunho de vida.
Aline quando vc fala"Se eu conseguir chegar, qualquer dia no "pedaço-da-unha-do-dedinho-minguinho do pé dela (N.Senhora)", serei a mulher mais feliz do mundo.". Acredito que aqui vc fala por todas nós mulheres, pois Ela é o maior exemplo a ser seguido.

Ana Flávia disse...

Chorei do começo ao fim...
Muito bom conhecer um pouco mais a história de vocês!
Confesso que o coração apertou em alguns momentos da leitura, por perceber o quanto estou distante de poder dar um testemunho tão belo, mas um pensamento me acompanhou durante toda a leitura: "Ler tudo isso várias vezes para aprender e quem sabe um dia poder dar um belo testemunho como esse!"

Deus abençoe imensamente a vida de vocês, a linda família de vocês e quero agradecer imensamente todo esforço que têm realizado pelo Reino e pelas pessoas que ainda precisam aprender muitas coisas.

Classe B2 Alliance Française SG disse...

Como é que não li esse post antes meu Deus? A história de amor de vocês é simplesmente encantadora. Tive vontade de chorar algumas vezes ao ver a beleza da caminhada do casal. Estou noiva e a cada passo que dou rumo ao casamento me sinto mais sensível ao ler testemunhos lindos assim. Vocês me dão coragem para seguir em frente

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