Conheci a Anna Cláudia Ponzoni em um cursilho às senhoras do Regnum Christi que dei, junto com o Pe. Federico Juárez, LC, e meu marido Rafael, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, em 2010. Eu estava com a Maria Antônia bem pequena.
Na ocasião, ministrei palestras sobre feminilidade, modéstia no vestir, elegância como manifestação da caridade e da vida interior, e o papel da mulher na sociedade. A Anna, arquiteta de sucesso de Porto Alegre, e uma piedosa católica do Regnum, estava lá, e ficamos amigas.
Com o "falecido" Orkut, continuamos a amizade, e no Facebook a estreitamos. Participamos de um mesmo grupo na dita rede social, só de mães católicas.
Sim, ela é mãe, e mãe de quatro filhos. Sempre foi um exemplo sua família para nós. Os mesmos valores espirituais e humanos. Entusiasta dos ideais que guiam esse nosso blog.
Pois bem, dia desses a Anna, o marido e os quatro filhos foram à praia de Punta del Diablo, no Uruguai, passar uns dias. Como os leitores sabem, moramos em Santa Vitória do Palmar, a dez minutos do Chuí, a cidade mais meridional no Brasil, separada do Chuy, com "y", no Uruguai, por uma rua. Chuí e Chuy são, na prática, uma cidade só, binacional, uma conurbação. E Santa Vitória é o município mais meridional, pois é em seu território, em uma curva dele, fica a praia da Barra do Chuí, onde está localizado o Arroio Chuí, que consegue ser mais austral que a cidade chuiense.
Obviamente, a Anna teve que passar por aqui. Na volta de sua viagem, veio nos visitar. Todavia, o celular deu problemas, a internet estava ruim, e perdemos completamente a comunicação. Como ela e a família iriam nos achar, sendo que nunca estiveram em nossa cidade? Foram até a delegacia de Polícia, já que meu marido é o titular da mesma. O plantonista estava em horário de almoço. Tudo parecia conspirar para que não nos víssemos.
Na saída da delegacia, o Luiz Eduardo, marido da Anna. resolve parar um casal que estava passando de carro, e perguntar se não conheciam o delegado e onde ele morava. Bem, esse casal, providencialmente, é nosso amigo, e frequentamos as casas uns dos outros. Não só nos conhecia, como nos conhece bem! Vimos nisso a ação de Deus, que inspirou o Luiz Eduardo a pedir informação a um estranho sobre nós.
Acabaram vindo aqui e as crianças adoraram a visita.
Foi uma alegria receber um casal aberto à vida e que compartilha de nossos mesmos valores humanos e espirituais.
Um comentário:
As amizades que fiz no grupo de mães católicas, tanto quanto as que eu já trazia do "Orkut", são bem reais! O grupo já se tornou parte da minha rotina e rezo sempre pelas minhas "mãezinhas"!
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